EDIÇÃO 18 - NOVEMBRO DE 2020

SETEMBRO AMARELO: FALAR É A MELHOR SOLUÇÃO

No mês em que o mundo todo discutiu a saúde mental e o equilíbrio emocional, a CAPESESP abordou o assunto dentro de casa. Em uma palestra via Zoom, em 22 de setembro, o psicólogo Eduardo Rawicz propôs uma reflexão sobre o balanço do prazer e do sofrimento ao longo da vida, hábitos cotidianos que previnem a depressão e outros transtornos e o impulso para a autorrealização.

Em quase uma hora e meia de conversa, o profissional destacou a possibilidade de falar dos sentimentos difíceis, mas também do que pode ser feito para que as pessoas se sintam bem. “Se falarmos em Setembro Amarelo, temos que pensar: o quanto de prazer e relaxamento estou tendo na minha vida hoje e, ainda, no desafio do confinamento. E dentro deste contexto, encontrar alternativas que possam nos dar esses bons momentos”, explicou Rawicz.

Segundo o psicólogo, é importante aceitar o que depende da gente e o que não depende. Para ele, o confinamento significa um luto porque, temporariamente, as pessoas deixaram de ter suas vidas. Num primeiro momento, acontece a negação, a sensação de perda. Com o tempo, a capacidade de resiliência do ser humano vai ressignificando a vida. “Essa capacidade é nossa, é de cada um”.

“No confinamento, após o impacto, é importante fazer contato com a nossa dor e sofrimento para não resultar em alterações de humor e em discussões, estruturar uma rotina para trazer segurança e sair do caos do primeiro momento, enfim, reorganizar a própria vida. Se a gente se dá conta disso, temos que fazer nossas próprias mudanças e não esperar que o outro faça”, finalizou.

Para conferir os assuntos abordados durante a palestra acesse o conteúdo aqui.

Após a palestra, foi realizada uma pesquisa de avaliação do evento. Veja os resultados: